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A Disgrafia é uma alteração da escrita normalmente ligada a problemas perceptivo-motores.
Sabe-se que é necessário adquirir certo desenvolvimento ao nível de:
- coordenação visuo-motora para que se possam realizar os movimentos finos e precisos que exigem o desenho gráfico das letras;
- da linguagem, para compreender o paralelismo entre o simbolismo da linguagem oral e da linguagem escrita;
- da percepção que possibilita a discriminação e a realização dos caracteres numa situação espacial determinada; cada letra dentro da palavra, das palavras na linha e noa conjunto da folha de papel, assim como o sentido direccional de cada grafismo e da escrita em geral.
A escrita disgráfica pode observar-se através das seguintes manifestações:
O traços pouco precisos e incontrolados;
O falta de pressão com debilidade de traços;
Traços demasiados fortes que vinquem o papel;
A escrita desorganizada que se pode referir não só a irregularidades e falta de ritmo dos signos
gráficos, mas também a globalidade do conjunto escrito;
O realização incorrecta de movimentos de base, especialmente em ligação com problemas de orientação espacial, etc.
Disgrafia
Se deu em origem neurológicas, “agrafias, que constituem uma manifestação das afasias e implicam anomalias do grafismo, as quais representam, de certo modo, equivalentes articulatórios da linguagem”.
Numa abordagem funcional, “trata-se de perturbações da escrita que surgem em crianças, e que não correspondem a lesões cerebrais ou problemas sensoriais, mas a perturbações funcionais”.
O sujeito não chega a fixar a relação entre os sons escutados e a representação gráfica dos mesmos.
Na Disgrafia motora, existe compreensão da relação entre os sons escutados e sua representação gráfica, mas verifica-se dificuldades na escrita em consequência de uma motricidade deficiente.
A intervenção e reeducação na Dislexia, Disortografia e Disgrafia deverá ser sempre que possível feita por equipas pluri e multidisciplinares.
Com este texto pretende-se que o leitor possa se elucidar um pouco mais sobre o tema, e se for o caso possa explorá-lo com uma outra atitude. Para tal livros como:
-Dislexia, Disortografia e Disgrafia da (Mc Graw Hill)
-Como apoiar um filho disléxico da (editora Estampa)
São uma razoável ajuda, para um trabalho de reeducação pedagógica, os livros de exercícios (Dislexia Vol 1 e 2, da Porto Editora), também são uma boa opção.
A Dislexia pode trazer limitações, cabe a você procurar ajuda e trabalhar os seus pontos fortes arranjando estratégias para minimizar e ultrapassar algumas dessas limitações.
Nos diferentes aspectos da Dislexia, a DISGRAFIA é caracterizada por problemas com a Linguagem Escrita, que dificulta a comunicação de idéias e de conhecimentos através desse específico canal de comunicação. Há disléxicos sem problemas de coordenação psicomotora, com uma linguagem corporal harmônica e um traçado livre e espontâneo em sua escrita, embora, até, possam ter dificuldades com Leitura e/ou com a interpretação da Linguagem Escrita. Mas há disléxicos com graves comprometimentos no traçado de letras e de números. Eles podem cometer erros ortográficos graves, omitir, acrescentar ou inverter letras e sílabas. Sua dificuldade espacial se revela na falta de domínio do traçado da letra, subindo e descendo a linha demarcada para a escrita.
Há disgráficos com letra mal grafada mas inteligível, porém outros cometem erros e borrões que quase não deixam possibilidade de leitura para sua escrita cursiva, embora eles mesmos sejam capazes de ler o que escreveram.
É comum que disgráficos também tenham dificuldades em matemática. Existem teorias sobre as causas da Disgrafia, uma delas aborda o processo de integração do sentido visão com a coordenação do comando cerebral do movimento. É especialmente complicado para esses disléxicos, monitorar a posição da mão que escreve, com a coordenação do direcionamento espacial necessário à grafia da letra ou do número, integrados nos movimentos de fixação e alternância da visão. Por isto, eles podem reforçar pesadamente o lápis ou a caneta, no ponto de seu foco visual, procurando controlar o que a mão está traçando durante a escrita. Por isto, também podem inclinar a cabeça para tentar ajustar distorções de imagem em seu campo de fixação ocular.
Disgráficos, com frequência, experimentam, em diferentes graus, sensação de insegurança e desequilíbrio com relação à gravidade, desde a infância. Podem surgir atrasos no desenvolvimento da marcha, dificuldades em subir e descer escadas, ao andar sobre bases em desnível ou em balanço, ao tentar aprender a andar de bicicleta, no uso de tesouras, ao amarrar os cordões dos sapatos, jogando ou apanhando uma bola. Tarefas que envolvem coordenação de movimentos com direcionamento visual podem chegar a ser, até, extremamente complicadas.
Dos simples movimentos para seguir uma linha e, destes, para o refinamento da motricidade fina, que envolve o traçado da letra e do número e de suas sequências coordenadas, podem transformar-se em trabalho especialmente laborioso. Razão porque se torna extremamente difícil para o disléxico aprender a escrever pela observação da sequência de movimentos ensinadas pelo professor. Dificuldades também surgem na construção com blocos, no encaixe de quebra-cabeças, ao desenhar, ao tentar estabelecer valor e direcionamento ao movimento dos ponteiros do relógio na Leitura das horas. A escrita, para o disgráfico, pode tornar-se uma tarefa muito difícil e exaustiva, extremamente laboriosa e cansativa, podendo trazer os mais sérios reflexos para o desenvolvimento do ego dessa criança, desse jovem, a falta de entendimento, de diagnóstico e do imprescindível e adequado suporte psicopedagógico.
DISGRAFIA O QUE É ?
A disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível.
Algumas crianças com disgrafia possui também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografia. A disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual.
Carcaterísticas Principais:
- Lentidão na escrita.
- Letra ilegível.
- Escrita desorganizada.
- Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves.
- Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial.
- Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha.
- Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um S ao invés do 5 por exemplo).
- Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita alongada ou comprida.
- O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares.
- Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.
O disgráfico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas destas citadas acima.
Podemos encontrar dois tipos de disgrafia:
- Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever.
- Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita.
Tratamento e orientações:
O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um atendimento individualizado complementar à escola.
- Os pais e professores devem evitar repreender a criança.
- Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista.
- Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral.
- Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas.
- Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva.
"ESSAS CRIANÇAS PODEM SER EXTREMAMENTE BRILHANTES, CAPAZES DE EXCELENTES IDÉIAS, PORÉM COMPLETAMENTE INCAPAZES DE PASSAR PARA O PAPEL O POTENCIAL DE SUAS CABEÇAS". Dr. LEVINE, M.D.
via: www.psicopedagogia.com.br
Um pouco mais sobre Disgrafia
A Disgrafia é uma alteração da escrita normalmente ligada a problemas perceptivo-motores.
Sabe-se que é necessário adquirir certo desenvolvimento ao nível de:
- coordenação visuo-motora para que se possam realizar os movimentos finos e precisos que exigem o desenho gráfico das letras;
- da linguagem, para compreender o paralelismo entre o simbolismo da linguagem oral e da linguagem escrita;
- da percepção que possibilita a discriminação e a realização dos caracteres numa situação espacial determinada; cada letra dentro da palavra, das palavras na linha e noa conjunto da folha de papel, assim como o sentido direccional de cada grafismo e da escrita em geral.
A escrita disgráfica pode observar-se através das seguintes manifestações:
O traços pouco precisos e incontrolados;
O falta de pressão com debilidade de traços;
Traços demasiados fortes que vinquem o papel;
A escrita desorganizada que se pode referir não só a irregularidades e falta de ritmo dos signos
gráficos, mas também a globalidade do conjunto escrito;
O realização incorrecta de movimentos de base, especialmente em ligação com problemas de orientação espacial, etc.
Disgrafia
Se deu em origem neurológicas, “agrafias, que constituem uma manifestação das afasias e implicam anomalias do grafismo, as quais representam, de certo modo, equivalentes articulatórios da linguagem”.
Numa abordagem funcional, “trata-se de perturbações da escrita que surgem em crianças, e que não correspondem a lesões cerebrais ou problemas sensoriais, mas a perturbações funcionais”.
O sujeito não chega a fixar a relação entre os sons escutados e a representação gráfica dos mesmos.
Na Disgrafia motora, existe compreensão da relação entre os sons escutados e sua representação gráfica, mas verifica-se dificuldades na escrita em consequência de uma motricidade deficiente.
A intervenção e reeducação na Dislexia, Disortografia e Disgrafia deverá ser sempre que possível feita por equipas pluri e multidisciplinares.
Com este texto pretende-se que o leitor possa se elucidar um pouco mais sobre o tema, e se for o caso possa explorá-lo com uma outra atitude. Para tal livros como:
-Dislexia, Disortografia e Disgrafia da (Mc Graw Hill)
-Como apoiar um filho disléxico da (editora Estampa)
São uma razoável ajuda, para um trabalho de reeducação pedagógica, os livros de exercícios (Dislexia Vol 1 e 2, da Porto Editora), também são uma boa opção.
A Dislexia pode trazer limitações, cabe a você procurar ajuda e trabalhar os seus pontos fortes arranjando estratégias para minimizar e ultrapassar algumas dessas limitações.
Nos diferentes aspectos da Dislexia, a DISGRAFIA é caracterizada por problemas com a Linguagem Escrita, que dificulta a comunicação de idéias e de conhecimentos através desse específico canal de comunicação. Há disléxicos sem problemas de coordenação psicomotora, com uma linguagem corporal harmônica e um traçado livre e espontâneo em sua escrita, embora, até, possam ter dificuldades com Leitura e/ou com a interpretação da Linguagem Escrita. Mas há disléxicos com graves comprometimentos no traçado de letras e de números. Eles podem cometer erros ortográficos graves, omitir, acrescentar ou inverter letras e sílabas. Sua dificuldade espacial se revela na falta de domínio do traçado da letra, subindo e descendo a linha demarcada para a escrita.
Há disgráficos com letra mal grafada mas inteligível, porém outros cometem erros e borrões que quase não deixam possibilidade de leitura para sua escrita cursiva, embora eles mesmos sejam capazes de ler o que escreveram.
É comum que disgráficos também tenham dificuldades em matemática. Existem teorias sobre as causas da Disgrafia, uma delas aborda o processo de integração do sentido visão com a coordenação do comando cerebral do movimento. É especialmente complicado para esses disléxicos, monitorar a posição da mão que escreve, com a coordenação do direcionamento espacial necessário à grafia da letra ou do número, integrados nos movimentos de fixação e alternância da visão. Por isto, eles podem reforçar pesadamente o lápis ou a caneta, no ponto de seu foco visual, procurando controlar o que a mão está traçando durante a escrita. Por isto, também podem inclinar a cabeça para tentar ajustar distorções de imagem em seu campo de fixação ocular.
Disgráficos, com frequência, experimentam, em diferentes graus, sensação de insegurança e desequilíbrio com relação à gravidade, desde a infância. Podem surgir atrasos no desenvolvimento da marcha, dificuldades em subir e descer escadas, ao andar sobre bases em desnível ou em balanço, ao tentar aprender a andar de bicicleta, no uso de tesouras, ao amarrar os cordões dos sapatos, jogando ou apanhando uma bola. Tarefas que envolvem coordenação de movimentos com direcionamento visual podem chegar a ser, até, extremamente complicadas.
Dos simples movimentos para seguir uma linha e, destes, para o refinamento da motricidade fina, que envolve o traçado da letra e do número e de suas sequências coordenadas, podem transformar-se em trabalho especialmente laborioso. Razão porque se torna extremamente difícil para o disléxico aprender a escrever pela observação da sequência de movimentos ensinadas pelo professor. Dificuldades também surgem na construção com blocos, no encaixe de quebra-cabeças, ao desenhar, ao tentar estabelecer valor e direcionamento ao movimento dos ponteiros do relógio na Leitura das horas. A escrita, para o disgráfico, pode tornar-se uma tarefa muito difícil e exaustiva, extremamente laboriosa e cansativa, podendo trazer os mais sérios reflexos para o desenvolvimento do ego dessa criança, desse jovem, a falta de entendimento, de diagnóstico e do imprescindível e adequado suporte psicopedagógico.
DISGRAFIA O QUE É ?
A disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível.
Algumas crianças com disgrafia possui também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografia. A disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual.
Carcaterísticas Principais:
- Lentidão na escrita.
- Letra ilegível.
- Escrita desorganizada.
- Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves.
- Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial.
- Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha.
- Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um S ao invés do 5 por exemplo).
- Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita alongada ou comprida.
- O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares.
- Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.
O disgráfico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas destas citadas acima.
Podemos encontrar dois tipos de disgrafia:
- Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever.
- Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita.
Tratamento e orientações:
O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um atendimento individualizado complementar à escola.
- Os pais e professores devem evitar repreender a criança.
- Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista.
- Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral.
- Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas.
- Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva.
"ESSAS CRIANÇAS PODEM SER EXTREMAMENTE BRILHANTES, CAPAZES DE EXCELENTES IDÉIAS, PORÉM COMPLETAMENTE INCAPAZES DE PASSAR PARA O PAPEL O POTENCIAL DE SUAS CABEÇAS". Dr. LEVINE, M.D.
via: www.psicopedagogia.com.br
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