Pai, mãe e irmãos podem interferir diretamente na vida escolar do filho. Saber a hora de cobrar tarefas e notas ou apoiar nas dificuldades não é tarefa fácil. “Ao trabalhar com famílias, tenho observado que elas apresentam dificuldades em situações cotidianas, principalmente na tentativa de conciliar jornada de trabalho, educação dos filhos e lazer”, destaca a psicóloga Márcia Ferreira, especialista em Terapia de Família e Casal.
Em sua clínica e em pesquisas, Márcia tem observado que, quando a criança não vai bem nos estudos, na maioria das vezes os pais culpam o ambiente escolar. “Prefiro refletir sobre o outro lado: o meio escolar não é o único responsável pelo baixo rendimento. A família tem um peso muito grande por incutir na criança seus valores, crenças e ideais. Esses aspectos são passados de geração para geração e nem se faz uma reflexão a respeito, é tudo muito inconsciente. Quando a culpa de um mau desempenho não está ambiente escolar, o pai ou a mãe atribui a culpa ao outro, que pode ser até mesmo um amigo”.
A psicóloga ressalta que as crenças e valores são passados pela prática do dia-a-dia. E exemplifica: “Por vezes, a mãe comenta coisas como ‘você é igual ao seu pai’, “é desligado com o irmão” e nem sempre como elogio. Não reconhece a individualidade do filho e ele, inconscientemente, passa a se identificar com esse pai ou irmão, já que parece não ter opção de construir sua própria identidade.
A psicóloga ressalta que as crenças e valores são passados pela prática do dia-a-dia. E exemplifica: “Por vezes, a mãe comenta coisas como ‘você é igual ao seu pai’, “é desligado com o irmão” e nem sempre como elogio. Não reconhece a individualidade do filho e ele, inconscientemente, passa a se identificar com esse pai ou irmão, já que parece não ter opção de construir sua própria identidade.
Confira as dicas da psicóloga para prevenir o mau desempenho escolar dos seus pequenos:
- Evite fazer os trabalhos escolares de seu filho, faça junto com ele! Do contrário, estará demonstrando que o considera sem maturidade ou inteligência suficientes, afetando sua auto-estima.
- Não aja como quem não quer que o filho cresça, superprotegendo-o o tempo todo. Ele se sentirá mal e ainda mais dependente quando se vir sem recursos para agir com espontaneidade e autonomia.
- Consulte profissionais antes de atribuir distúrbios de aprendizado a problemas neurológicos ou fisiológicos. Eles representam porcentagem pequena dentre as causas.
- Abandono total também faz mal. Dê atenção ao desempenho escolar de seu filho. Ele procura atrair a atenção do pai ou da mãe e espera reconhecimento e valorização e não um mero ‘não fez mais que sua obrigação’.
- Evite fazer comparações com a vida pregressa escolar do pai, da mãe ou de um irmão, seja para usá-los como bons ou maus exemplos.
- Se a criança ou o adolescente foi reprovado, evite ficar repetindo o tempo todo, frases como ‘não vá levar paulada de novo’ ou ‘este ano vai ser bem difícil’. Pense que este é um novo ano, fique atento e ajude no que for preciso.
- Supervisione diretamente os afazeres do filho até os 12 ou 13 anos de idade. Para os mais velhos, dê pelo menos uma conferida se as tarefas foram adequadamente realizadas.
- Se precisar ser autoritário, mande-o fazer as tarefas para depois permitir que ele se ocupe com internet, televisão ou os amigos. Esse tempo despendido deve ser controlado.
- Dê mais espaço (inclusive físico) para a autonomia de seu filho de forma que possa organizar bem os estudos.
- Evite fazer os trabalhos escolares de seu filho, faça junto com ele! Do contrário, estará demonstrando que o considera sem maturidade ou inteligência suficientes, afetando sua auto-estima.
- Não aja como quem não quer que o filho cresça, superprotegendo-o o tempo todo. Ele se sentirá mal e ainda mais dependente quando se vir sem recursos para agir com espontaneidade e autonomia.
- Consulte profissionais antes de atribuir distúrbios de aprendizado a problemas neurológicos ou fisiológicos. Eles representam porcentagem pequena dentre as causas.
- Abandono total também faz mal. Dê atenção ao desempenho escolar de seu filho. Ele procura atrair a atenção do pai ou da mãe e espera reconhecimento e valorização e não um mero ‘não fez mais que sua obrigação’.
- Evite fazer comparações com a vida pregressa escolar do pai, da mãe ou de um irmão, seja para usá-los como bons ou maus exemplos.
- Se a criança ou o adolescente foi reprovado, evite ficar repetindo o tempo todo, frases como ‘não vá levar paulada de novo’ ou ‘este ano vai ser bem difícil’. Pense que este é um novo ano, fique atento e ajude no que for preciso.
- Supervisione diretamente os afazeres do filho até os 12 ou 13 anos de idade. Para os mais velhos, dê pelo menos uma conferida se as tarefas foram adequadamente realizadas.
- Se precisar ser autoritário, mande-o fazer as tarefas para depois permitir que ele se ocupe com internet, televisão ou os amigos. Esse tempo despendido deve ser controlado.
- Dê mais espaço (inclusive físico) para a autonomia de seu filho de forma que possa organizar bem os estudos.
“É preciso, ainda, saber como o filho está emocionalmente. “Muitas vezes, a família só cobra e impõe, enquanto deveria ajudar a fazer, estimulá-lo”, diz a Márcia Ferreira, com mais uma ressalva: “Fazer junto não é fazer pelo filho, mas acompanhar suas atividades e permitir que ele tenha autonomia”.
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