A surdez é muito mais comum do que se pensa. A cada grupo de 1.000 bebês que nasce no Brasil, em media 3 sofrem de deficiência auditiva. A doença poderia ser identificada e tratada a partir dos primeiros meses, o que aumentaria muito as chances de reabilitação da criança. Estudos revelam que em media, a idade de diagnostico da surdez no Brasil é aos quatro anos, fase em que o desenvolvimento da fala e da linguagem já estão seriamente prejudicados. Por causa do seu mundo silencioso, a criança perde a fase mais importante da aquisição da linguagem e, consequentemente, terá dificuldade de comunicação e de se relacionar socialmente.
O que são Emissões Otoacústicas Evocadas ou “Teste da Orelhinha”?
È um exame onde as emissões otoacústicas evocadas são uma resposta a um estímulo acústico e dependem de propriedades ativas da cóclea. Tais emissões constituem um índice muito sensível da integridade do mecanismo auditivo, uma vez que a resposta desaparece quando existe qualquer anomalia funcional significativa no ouvido interno ou médio. Esse eco ou EOA pode ser captado por um microfone acoplado a uma sonda, colocado no conduto auditivo externo. As EOA avaliam a integridade coclear.
Como é feito o “Teste da Orelhinha”?
1. Este é um teste seguro, que não provoca incômodo para bebê e dura aproximadamente 15 minutos. Com o bebê dormindo, é inserido uma sonda na orelha, que envia e recebe estímulos sonoros, sendo possível detectar se o bebê escuta
2. ou não os sons que lhe são apresentados.
3. Se o bebê apresenta resultado insatisfatório, recomenda-se repeti-lo após alguns dias, pois pode haver presença de liquido amniótico no ouvido do bebê, o que leva a um resultado “falso positivo”.
4. A falta de resposta, após a repetição do teste, significa que o bebê precisa realizar exames complementares.
5. Caso a deficiência auditiva seja confirmada, a criança deverá ser encaminhada para um especialista, de maneira a receber o melhor tipo de tratamento.
Quem deve fazer o “teste da orelhinha”?
Todos os bebês, pois qualquer bebê pode nascer com deficiência auditiva, principalmente aqueles que apresentarem indicadores de risco, tais como:
Uso de medicamentos ototóxicos;
Otite media recorrente ou persistente por mais de 3 meses;
Internação em UTI por mais de 48 horas;
Infecção congênita (sífilis, rubéola, citomegalovírus; toxoplasmose);
Histórico familiar;
Peso ao nascer inferior a 1.500 gramas;
Anormalidades craniofaciais;
Icterícia que necessitou de banho de luz;
Meningite bacteriana;
Ventilação mecânica por mais de 5 dias;
Apagar de 0-4 no 1° minuto ou 0-6 no 5° minuto;
Alterações neurológicas.
http://guiameubebe.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=168:novo-qual-a-importancia-do-teste-da-orelhinha-para-o-bebe&catid=9:saude&Itemid=30
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