Helena com 5 meses balbucia e solta gritinhos para chamar atenção!!!
De acordo com BEE (1996) e PAPALAIA & OLDS (2006), a linguagem pode ser definida como um sistema arbitrário de símbolos que nos permite falar, e compreender, uma infinita variedade de mensagens. Ela é governada por regras e é muito criativa.
A fala pré-linguística, a qual precede a primeira palavra, inclui choro, arrulhos, balbucio e imitação de sons da língua. Os neonatos são capazes de distinguir os sons da fala: aos seis meses, os bebês já aprenderam os sons básicos de sua língua.
Antes de dizerem sua primeira palavra, os bebês usam gestos, que incluem apontar, gestos sociais convencionais, gestos representacionais e simbólicos.
Aos nove ou 10 meses, os bebês começam a compreender a fala com significado. Durante o segundo ano de vida, a criança já começa a falar a língua da cultura. A primeira palavra tipicamente aparece em algum ponto entre 10 e 14 meses, iniciando a fala linguística. As primeiras palavras isoladas podem ser holofrases, as quais expressam um pensamento completo numa única palavra (PAPALIA & OLDS, 2006).
Diferente da fala pré-linguística, a fala linguística não está diretamente ligada à idade cronológica. Uma “explosão de nomes” ocorre tipicamente em algum ponto entre 16 e 24 meses de idade.
Historicamente, duas teorias antagônicas acerca de como as crianças adquirem a linguagem são a teoria da aprendizagem (a qual enfatiza o papel do reforço e a imitação) e o inatismo (o qual sustenta que as pessoas têm uma capacidade inata para adquirir a linguagem). Atualmente, a maioria dos psicólogos do desenvolvimento afirma que as crianças têm uma capacidade inata para aprender a linguagem e que ela é ativada e estimulada pela maturação, pelo desenvolvimento cognitivo e por certas experiências ambientais (PAPALIA & OLDS, 2006).
Influências específicas no desenvolvimento da linguagem incluem fatores genéticos, temperamento e interação social.
A comunicação entre cuidadores e crianças é essencial para o desenvolvimento da linguagem. O valor de ouvir uma linguagem direta e simples (fala dirigida à criança, ou “língua de mãe”) não está claro, embora os bebês mostrem preferência pela mesma. Perguntas e elaboração são mais eficazes do que a fala diretiva, tanto na conversação quanto na leitura em voz alta.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
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